Acolher quem chega, seja grande ou pequeno, venha de perto ou de longe... e já são cinco s nacionalidades presentes na nossa escola!
Acolher é receber, agasalhar, proteger, criar laços!
E coloca-se em pratica quando observamos, escutamos, prestamos atenção aos sinais, a todos os sinais das nossas crianças: palavras, gestos, olhares, comportamentos.
São indícios das necessidades a que devemos corresponder e, quando isso acontece, o vínculo aparece, os pais sentem-se seguros e tranquilos e mandam mensagens que nos enchem o coração💗
De volta à sala, conhecemos a Miquelina 😀 é uma amiga da Juca que nos queria conhecer e só falava disso! Então hoje lá veio ela, pendurada numa mão e com uma voz bem fininha, quis saber os nomes de todos e se podia dar uma beijoca na nossa bochecha 💋
Recebemo-la com espanto e encanto e quisemos experimentar como por a Miquelina a falar...
Sim, porque a Miquelina é só uma meia, mas é uma meia criativa e com estilo 😊
Então, depois dos cartões das fotos estarem prontos combinamos as primeiras tarefas (os amigos do ano passado não falavam noutra coisa), cantamos uma das nossas canções do bom dia e marcamos os cabides para não haver confusões! Ao lanche já distribuímos as mochilas...
E continuamos a brincar e a explorar o espaço-sala...É a brincar que as crianças aprendem a conhecer o mundo que as rodeia e é papel dos educadores "trazer a aprendizagem para dentro do brincar" (uma expressão deliciosa da colega Ana Dom), tal como referem Cardona et al., (2021,p.p.55-56):
"Valorizar a importância do brincar no jardim de infância não significa menorizar o papel do/a educador/a, mas antes pelo contrário. O educador/a tem um papel essencial:
− Na organização dos espaços e materiais que facilitem a interação e a exploração das crianças, que se vão alterando de acordo com a evolução do grupo, tendo em conta os interesses e sugestões das crianças.
− Na observação do brincar, que permite conhecer melhor as crianças, o modo como interagem, os seus interesses e curiosidades, perceber como se desenvolvem e aprendem, sugerindo o planeamento de propostas por parte do/a educador/a, que serão negociadas com as crianças. Deste modo, a aprendizagem espontânea, que as crianças fazem ao brincar, transforma-se numa aprendizagem intencional com sentido para elas.
− Como facilitador/a das interações entre crianças, ao apoiar e alargar a cooperação, levando as crianças a colocar-se no ponto de vista do outro, nomeadamente em situações de conflito ou quando haja exclusão de algumas crianças.
− Como participante, envolvendo-se no brincar, sem se sobrepor à iniciativa das crianças, mas como parceiro/a mais experiente que, através de perguntas e sugestões, ajuda a alargar e enriquecer as iniciativas e as ideias das crianças.
Se, através da observação do brincar, o/a educador/a pode ir identificando as aprendizagens que, de modo holístico, as crianças vão realizando em diferentes áreas de conteúdo, estas aprendizagens serão também abordadas, pelo/a educador/a, de modo articulado e integrado".
E nós somos exploradores, criadores, brincadores...
Não só na sala como no exterior, onde brincamos atualmente "sem campo e sem parque", pois se encontram interditos por questões de segurança. E há que dar trabalho à imaginação enquanto brincamos mais com a natureza...
Até amanhã!
Comentários
Enviar um comentário
Deixem um comentário educado e construtivo e será respondido da mesma forma. Obrigada!