O dia começou com Ciência, em torno do arco-íris, um fenómeno ótico que muito tem vindo a inspira ras nossas pinturas...
Estava registada no Diário de Grupo (cujo responsável hoje foi o G., com a ajuda de um par mais competente)...
... a nossa intenção de fazer uma experiência com as cores do arco-íris e hoje foi o dia, pois a caixinha das surpresas trouxe umas bolinhas pequeninas e coloridas que servem para comer 😋
Mais uma vez a BT guiou-nos ao longo da sua realização, pois já a tinha feito em casa!
Pusemos pintarolas à volta do prato, água morna ao centro e o que aconteceu?
Aos poucos, aconteceu o que as imagens mostram!
- Um sol colorido mas ao contrário! - disse o DP.
Mais um efeito Uau 😮 que, com o passar do manhã, desapareceu.
As pintarolas ficaram castanhas...
- Parecem feijões!
- Mas não são, é do chocolate...
- Pois, as cores das pintarolas saíram para a água. Agora a água está escura das cores misturadas!
Mais tarde, os mais crescidos tiveram a oportunidade de registar em desenho aquilo que observaram.
Entretanto, fomos dando continuidade à criação de um boneco-pauzinho de cada um de nós, para colocar no quadro dos aniversários... precisamos pensar como é o nosso corpo e representar o esquema corporal da forma que melhor conseguimos através do desenho.
Todas as crianças desenham, pode ser com lápis e papel, ou com um pauzinho na areia. Quando são ainda pequenas, o que se vê é um emaranhado de linhas, traços, pontos e círculos. Algum tempo depois, começa a surgir a figura humana e outros elementos da realidade. O desenho acompanha o desenvolvimento da criança como uma radiografia. Através dele vê-se como se relaciona com a realidade e com os elementos da sua cultura e como representa essa perceção graficamente.
Na metade do dia passada no exterior, também houve desenho... um piquenique de desenhos!
No chão colocou-se uma manta, uma caixa com pranchetas, papel, lápis e marcadores grossos bem coloridos: estava lançado o convite à criatividade. E não faltaram entusiastas!
E é tão bom desenhar de rabinho para o ar!
Aquilo que nos rodeava - a relva, as árvores, as folhas, a escola - inspirou as nossas representações...
Amanhã tiraremos um bocadinho para as apreciar melhor a todas!
Ainda cá dentro, hoje chegou a nossa nova sapateira feita à medida, uma oferta da Junta de Freguesia, sempre disposta a colaborar na resolução de problemas e na prossecução de melhores condições.
Seguiram por isso para casa as caixas, pois já não são necessárias para acondicionar os sapatos. Agora cada um de nós tem o seu cubo/cacifo, já devidamente identificado e será mais fácil sermos autónomos na troca de calçado.
Lá fora também não faltou criatividade, mas a outros níveis... o saltar ao eixo depressa se transformou numa corrida de cavalos!
Houve exercícios de equilíbrio...
Mas também brincadeiras de faz-de-conta: uma caixa de cartão depressa se tornou na cama do doente no consultório do médico! Ou quando a fita do cabelo se transforma aquilo que mais vemos por aí...
- Olha, Juca, eu também tenho máscara!
E ainda houve lutas, a brincar, usando como espadas os pedaços de espuma rígida...
- Podemos brincar assim às espadas?
Claro que sim, desde que não magoem o parceiro!
As brincadeiras de lutas são uma das mais fascinantes linguagens do corpo em uma perspetiva evolutiva. Os comportamentos de jogo de luta a brincar (play-fighting), jogo de perseguição e caça (play-chasing) e jogo de luta a sério (real-fighting) têm sido largamente estudados no comportamento animal e humano. Todas as crianças saudáveis têm necessidade de brincar de lutas ou de jogos de perseguição. São atividades ancestrais que devem fazer parte das culturas lúdicas na infância. O contacto físico através dessas brincadeiras e a consequente perseguição, são comportamentos que não devem ser proibidos. Pelo contrário, devem ser implementados entre pais e filhos em casa, entre as crianças no recreio ou em jogo livre nos espaços exteriores. Reprimir este tipo de brincadeira é um erro estratégico do ponto de vista educativo e terapêutico. (Prof. Carlos Neto - fonte)
Assim foi este dia, mais um tranquilo e feliz.
Amanhã haverá mais, beijinhos virtuais!
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