Este foi mais um dia tranquilo no reino da brincadeira... e por cá parece que já todos se sentem em casa!
Não há choros, nem para ficar pela manhã, nem para colaborar ao longo do dia na rotina diária, que se começa a definir...
O período de adaptação é especialmente dedicado à observação e à escuta das crianças, para assim se conhecerem e descobrir o que as move, os seus interesses e motivações. Mas nós por cá temos no elenco apenas 5 estreantes e 18 repetentes 😇 e não há volta a dar, queremos mais.
Por isso e respondendo também ao grande interesse manifestado pelo T, que tanto o queria conhecer, a canção do bom dia já contou com a companhia do nosso amigo Kiko, o cavalinho de pau! E, claro, logo nos lembramos de um outro amigo, o Fofinho, aquele que come silêncio e que, quando está demasiado barulho, se resguarda dentro do seu frasquinho... e lá veio o Fofinho para a mesa grande.
Sendo terça-feira, logo após a conversa da manhã reclamou-se a abertura da caixinha das surpresas...
Após a canção, a caixinha lá abriu e revelou o que tínhamos já adivinhado através de pistas verbais: carimbos com letras (as férias fizeram esquecer as letras do nome a alguns de nós 😂) e uma tinta especial, que ainda não experimentamos.
Também começamos a recolher uma folha de cada árvore do recreio (no âmbito da iniciativa "Árvores da Memória" que nos foi apresentada pelo sr. Vereador Ricardo Carvalhido) para assim começarmos a identificá-las... um pequeno grupo andou muito entusiasmado nesta tarefa, que nem sempre foi simples!
Uma a uma, percorremos todas as árvores do nosso espaço exterior, recolhendo uma folha e, por vezes, outros elementos da árvore, como bolotas, ou pinhas...
Algumas árvores são mais baixinhas e não tivemos dificuldade, mas outras são mais altas e houve que trepar... e de diversas formas, para tentar chegar às folhas!
Fomos observando que algumas folhas eram iguais a outras que já tínhamos e também reparamos numa árvore que era mesmo gigante, muito maior do que as outras, pois até conseguia tapar o sol!
Agora que já recolhemos este material, partiremos para uma segunda etapa: observá-lo e organizá-lo e decidir como o usar nas nossas investigações...
Na sala, não faltou brincadeira nas áreas.
Já começamos a pedir alguns instrumentos a que estávamos habituados e que nos ajudam a organizar os espaços, os tempos e as rotinas, como o Quadro de Tarefas ou Quadro de Atividades, mas ainda não estão prontos todos cartões com as nossas fotos...
Por isso dedicamo-nos a outra tarefa habitual no início do ano, que é preparar os materiais para colocar nos estojos: selecionar 1 lápis de cor, de cada uma das 12 cores, bem como um marcador, também de cada uma das 12 cores e 1 lápis de grafite, 1 tesoura e 1 borracha...
Identificar as cores, nomeá-las e associá-las foi algo que fizemos espontaneamente, assim como contar os materiais para conferir se já estavam todos.E também identificamos o estojo com o nome escrito que, em alguns casos anda um bocadinho esquecido. Mas os carimbos deram uma ajudinha à memória😉 e não tarda está tudo relembrado outra vez!
Lá fora, durante a tarde, a areia continua a exercer um fascínio muito especial... bom, a areia e não só: as bolotas também!
Ai as bolotas 😍 apanhámo-las, metemo-las nos baldes, nos camiões e nos bolsos, guardamo-las nas mochilas, contamo-las, escondemo-las, atiramo-las pelo ar, inventamos brincadeiras com elas, descobrirmos as que têm buraquinhos e separamos das que não têm... ou seja, brincamos!
"Qualquer coisa pode ser um brinquedo. As crianças podem brincar toda a manhã com uma pedra e um balde de plástico. Tem a ver como os brinquedos conduzem a imaginação e quantas possibilidade de aplicação oferecem" (In: Brincar à maneira dinamarquesa, p. 126)
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