Hoje era o dia que aguardávamos, o Dia de São Martinho e o tempo cumpriu, também ele, a tradição, tornando o dia quentinho e soalheiro como se estivéssemos no Verão! Já tínhamos tudo pronto, pelo que durante a manhã estivemos entregues a outros afazeres 😉
Observamos atentamente dois ramos de castanheiro, trazidos pelas manas L e C, com ouriços, castanhas e tudo e aproveitamos para conhecer a canção do Sr. castanheiro... inicialmente não sabíamos o nome da árvore que dá as castanhas e, quando pensamos qual seria, houve quem sugerisse ouriceiro, porque dá ouriços😂
O tabuleiro das provocações trouxe-nos pauzinhos e castanhas, para criarmos o que quiséssemos!
E não nos fizemos rogados...
Estas peças soltas, neste caso naturais, são materiais de fim aberto suficientemente atraentes e apelativos para as crianças e convidam a ilimitadas possibilidades de manipulação, interação e criação.
Casas, corações, um Pai Natal a entrar pela chaminé, uma floresta, uma estrela, um quadrado... e até duas pessoas que vão jogar golf, (posteriormente transpostas para o papel) são a prova disso mesmo: com os mesmos materiais, cada um construiu algo diferente, original e único, como nós!
Nas áreas, demos cumprimento aos nossos planos como é habitual...
O interesse pelas máscaras manteve-se, com mais adeptos a quererem fazer a sua e os colegas experientes a ajudarem no processo! Uma pintura revela dois lados do mar: o lado limpo e com animais marinhos e o outro lado, cheio de poluição...
A escrita espontânea acontece todos os dias, para responder à necessidade de identificar as nossas produções. E quem não sabe ainda escrever o seu nome sozinho pode optar por copiá-lo a partir de um cartão...
O R. descobriu, ao reproduzir a estrutura de cadeiras da capa do jogo, que faltava uma... e tinha razão!O S. com a ajuda da B. estiveram a construir um arranha-céus, mas não um qualquer...
- Um daqueles de Nova Iorque!
Depois do almoço, ao chegar ao recreio acolhemos com muito carinho a nossa amiga IB, que está de volta à escola, mas agora sobre rodas 😉 Estamos cá todos disponíveis para a ajudar no que precisar!
A tarde trouxe o ponto alto do dia: o Magusto.
Tratamos de preparar a fogueira, juntando todos os pauzinhos que encontramos no parque com a caruma trazida pelas famílias... e era tanta, que ainda sobrou!
Algumas castanhas assaram no forno, mas as da fogueira são bem melhores... e servem para nos enfarruscarmos!
Bebemos vinho novo (groselha) e combatemos o hábito de dizer "não gosto!" sem provar primeiro!
O nosso paladar deve ser educado a descobrir novos sabores e aprender a reconhecê-los e apreciá-los. Por isso é necessário provar 20 vezes, antes de dizer Não gosto, como diz a canção do Serafim.
Aqui estamos, concentradíssimos, a descascar as nossas castanhas sozinhos😮autonomia, é o que é!
Até que chegou a hora de ir embora, ficando os amigos do primeiro ciclo a terminar, pois entram mais tarde do que nós...
Terminamos assim, enfarruscaditos mas felizes e guardamos as nossas caixinhas triplas, para levar com castanhas assadas na fogueira, para festejar em casa o São Martinho!
Atenção ao recado que seguiu por email sobre amanhã...
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