Hoje é dia do jardim de infância!

O nosso dia foi repleto de tudo o que o jardim de infância pode proporcionar: tranquilidade, alegria, envolvimento, construção e mobilização de conhecimento, interação, fantasia, descoberta e brincadeira.

"Tudo o que eu precisava de saber sobre como viver, o que fazer e como ser eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não estava no topo do meu curso universitário, mas na caixa de areia da minha escola. Estas são as coisas que eu aprendi:
A partilhar.
A jogar segundo as regras.
A não fazer mal aos outros.
A colocar as coisas nos seus lugares.
A não pegar no que não é meu.
A arrumar o que desarrumei.
A pedir desculpa quando magoo alguém.
A lavar as mãos antes de comer.
A puxar o autoclismo ao ir à casa de banho.
Que biscoito quentinho e leite frio fazem bem.
A ter uma vida equilibrada: aprender um pouco, pensar, desenhar, pintar, cantar, dançar, brincar e trabalhar um pouco a cada dia.
A descansar um bocadinho à tarde.
A ter cuidado com os carros na rua, a dar a mão e a ficar junto.
A reparar nas maravilhas da vida.
Recordo ainda a primeira palavra que lá aprendi - a maior de todas as palavras - 
- Olha!"
(Robert Fulghum)

A manhã iniciou-se com a ida para sala do 1º ano do primeiro par, o S. e o JM, que foram conhecer o contexto que poderá ser o seu a partir de setembro: observar as dinâmicas, interações, rotinas, participar nas atividades, enfim, viver "um dia do futuro" no presente! Estavam entusiasmados, embora um pouco nervosos, mas tudo correu bem com a colaboração da prof. Tina e dos colegas.
Das atividades na sala, ao lanche da manhã, do almoço noutro horário, ao recreio noutro espaço, a tudo se adaptaram e em tudo participaram sem problemas! 
Noutros dias iremos continuar, com outros pares, só começamos pelas crianças de matrícula condicional, para auxiliar os pais nesta decisão importante, em tempo de matrículas para o próximo ano.

Entretanto, nós por cá respondemos a um desafio lançado pela caixinha das surpresas: a D. Batatinha chegou acompanhada de palitos de churrasco e de um frasco de vidro. Para o que seria aquilo?
A D. achou que a D. Batatinha precisava de cabelo e então mobilizamos os conhecimentos adquiridos com a confeção dos Relvinhas...
- Pomos água no frasco, para lhe crescer o cabelo!
- Espetamos os palitos para ela se segurar...
- Ui, coitadinha, será que lhe vai doer?
- Não, é assim como se fosse uma vacina!
Agora vamos aguardar a ver o que acontece!
- Vai nascer o cabelo, que são folhas! Vai ser um cabelo verde!
- Eu acho que vai ser azul...
- Ou amarelo!

Enquanto aguardamos, fomos trabalhando, pois não há tempo a perder...
Nem mãos a medir com tanta afluência à área dos projetos!
O envolvimento é notório, sempre que colocamos em prática aquilo a que nos propusemos, com empenho e dedicação.

"O envolvimento é concebido como uma qualidade da atividade humana, que é:
a) reconhecido pela concentração e persistência;
b) caracterizado pela motivação, atração e entrega à situação, abertura aos estímulos e intensidade da experiência (quer ao nível físico, quer ao nível cognitivo) e por uma profunda satisfação e energia;
c) determinado pelo impulso exploratório e pelo padrão individual de necessidades ao nível desenvolvimental;
d) indicador de que o desenvolvimento está a ter lugar" (Laevers, 1994).

Entretanto, nas restantes áreas...
A Celeste surpreendeu-nos, ao final da manhã, com uma visita: veio mostrar-nos umas borboletas diferentes que viu no jardim e fotografou... eram mesmo especiais! Pareciam folhas de outono...
Também fomos lá fora colocar a nossa armadilha para vespas asiáticas, antes que chovesse...
Ficou perto da ameixoeira, um local muito procurado pelas abelhas e vespas e muito perto das janelas da nossa sala!
Mas o tempo ainda permitiu que brincássemos ao ar livre...
E que semeássemos na horta as bolotas germinadas que encontramos ontem!
E por hoje é tudo, até amanhã!

Comentários