Quinta, 12-01-23

Hoje de manhã não houve atividades letivas e de tarde apenas comparecemos quatro. 
Juntamo-nos aos amigos da sala 2, que também eram poucos, e estivemos todos na sala das AAAF.

Começamos por escolher a que queríamos brincar e, no meio das construções, o T. construiu aquilo que lhe pareceu uma letra.
- Olha é do nome do F!
Era mesmo. Então a nossa educadora lembrou-se que um dos dois F, o FR, fazia hoje anos... 
- O que fazemos quando um dos nossos faz anos?
- Um desenho para lhe oferecer!
Aqui estão, em formato digital, os desenhos dos quatro presentes, para alegrar o dia do FR que hoje não veio ao JI.
A L. teve o cuidado de o desenhar com um leão na mão, pois o FR adora animais💗
O L. aproveitou para decorar a sua coroa e, entretanto, iniciou uma brincadeira espontânea em que separava os marcadores por cores...
Juntou-se-lhe o T. e ambos, de forma espontânea, ali ficaram a formar conjuntos por cores, a nomeá-las, a identificar tonalidades (mais claro e mais escuro), a contar o número de elementos de cada grupo de marcadores, a comparar onde havia mais e menos...
A riqueza das aprendizagens matemáticas realizadas através de uma brincadeira tão simples, nascida da ideia de uma criança de 3 anos 😍 é espantosa! 
Algo que só foi possível testemunhar e documentar tendo em conta o número de crianças em atividade na sala.
Assim, o educador como mediador, atuando na chamada "zona de desenvolvimento próximo (ou proximal)" da criança, tem a possibilidade de estimular, desafiar e fazê-la chegar mais além...
Percebem agora uma das vantagens da redução do número de alunos por turma que os docentes tanto reclamam? 
É para permitir agir com cada criança, potenciando o seu desenvolvimento e não "educar a todos como se fossem um só", porque não são, são crianças únicas, com necessidades, interesses e ritmos de desenvolvimento que não se encaixam em padrões.

Assim foi o nosso dia de hoje, muito pequenino, mas significativo.

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